segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

No dia 22/01, estivemos presentes no Ato em Solidariedade ao Povo do Haiti!. Aconteceu na Cinelândia... Estiveram presentes também várias entidades, sindicatos, partidos políticos, que formam o Comitê Estadual de Solidariedade... A intenção é demonstrar as nossas críticas em relação à ocupação estrangeira no Haiti, além de demonstrar o nosso repúdio com a forma como estão tratando os desdobramentos do terremoto que ocorreu lá. Os problemas do Haiti não se resolverão com mais ocupação!!!!

E no dia 25/01, atendemos a Sr. Romilda, madrinha de Larissa, menina que desapareceu em 2007, retirada de sua casa, em São Cristóvão. Neste dia também houve a audiência de instrução e julgamento do caso. A família não foi autorizada a assisti-la, mas conseguimos que o juiz nos autorizasse. Geralmente, os sequestros ocorrem da mesma forma: um homem se apresenta dizendo que levará um aparelho eletrônico para consertar e pede para a criança acompanhá-lo. Coloque-os num táxi e desaparecem. Há algumas sobreviventes, o que permitiu o retrato falado dos suspeitos. Em regra, o perfil das vítimas é o mesmo: são meninas, de 09 a 12 anos, pobres e que, geralmente, ficam sozinhas ou com irmãos menores. Há indícios até de que há uma rede de suspeitos. O n° de desaparecidas cresceu significativamente nos últimos 3 anos, o que levou os familiares a se organizarem num movimento: HELAIZ. Estamos acompanhando e dispostos a contribuir também nesta luta!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Fórum Social Urbano

Fórum Social Urbano
Nos bairros e no mundo, em luta pelo direito à cidade, pela democracia e justiça urbanas
 Rio de Janeiro, Brasil 
22 - 26 março de 2010
 
 
 
APRESENTAÇÃO
 
Em março de 2010, a cidade do Rio de Janeiro irá receber o V Fórum Urbano Mundial.  Organizado a cada dois anos pela Agência Habitat da Organização das Nações Unidas (ONU), a expectativa é que este ano o encontro reúna cerca de 50 mil pessoas de todo o mundo.
 
As edições anteriores do FUM foram dominadas pelas delegações oficiais, enquadradas pela retórica e agenda das organizações multilaterais – Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Aliança de Cidades, entre outras. Palavras, palavras, palavras... mas também um reiterado esforço de impor às cidades de todo mundo, em particular dos países periféricos, o modelo da cidade-empresa competitiva, dos grandes projetos de impacto, que aprofundam as desigualdades e os processos de aburguesamento. A retórica do alívio da pobreza não consegue esconder os fracassos de uma política que submete nossas cidades à lógica do mercado, tanto mais que se desconhecem, ou se silenciam, os mecanismos e processos que produzem e reproduzem cidades desiguais, social e ambientalmente injustas.
 
Em suas várias edições o FUM também tem sido incapaz de abrir espaço àqueles e àquelas que, em todas as cidades do mundo, resistem à lógica implacável da cidade-empresa e da cidade-mercadoria, que lutam por construir alternativas aos modelos adotados em vários governos, e difundidos pela “ajuda” internacional nem sempre desinteressada e por consultores, assim como por conferências e congressos mundiais onde a miséria urbana de milhões se transforma em frias estatísticas e promessas nunca cumpridas.
 
Por estas razões, os movimentos sociais e organizações do Rio de Janeiro vimos convidar todos os movimentos sociais e organizações da sociedade civil do mundo a construírem conosco um espaço de ampla e livre manifestação e debate no Fórum Social Urbano. Será um espaço e um tempo para nos conhecermos e reconhecermos, para trocarmos experiências e construirmos coletivamente a perspectiva de uma outra cidade: democrática, igualitária, comprometida com a justiça social e ambiental.
 
OBJETIVOS
 
O objetivo do Fórum Social Urbano é o de possibilitar o diálogo, a troca de experiências, a expressão da diversidade e o fortalecimento das articulações de movimentos sociais e organizações do mundo inteiro.
 
O Fórum Social Urbano se coloca também como uma oportunidade única para desvendar a verdadeira cidade que procuram esconder atrás dos muros e tapumes, assim como atrás dos discursos sobre cidades globais com os quais muitos governos justificam investimentos bilionários em grandes eventos de marketing urbano. Neste sentido, os movimentos e organizações anfitriãs pretendem oferecer aos participantes internacionais e nacionais a possibilidade de conhecer um Rio de Janeiro que não está nos cartões postais nem na propaganda oficial, um Rio de Janeiro injusto e feio, mas que é também rico de resistência e criatividade popular.
 
ATIVIDADES
 
De 23 a 26 de março de 2010, em paralelo às atividades do Fórum Urbano Mundial estarão se realizando as atividades do Fórum Social Urbano.
 
As atividades se organizarão como segue:
 
- painéis e debates em torno a 4 Eixos:  Violências Urbanas e Criminalização da Pobreza; Megaeventos e a Globalização das Cidades; Justiça Ambiental na Cidade; Grandes Projetos Urbanos, Áreas Áreas Centrais e Portuárias;
- mesas e debates propostos por movimentos e organizações do Brasil e de outros países;
- exposições e projeções de vídeos;
- manifestações culturais;
- outras que forem propostas.
 
OS EIXOS
 
-Criminalização da Pobreza e Violências  Urbanas
Militarização das periferias e bairros populares. Criminalização da pobreza e dos imigrantes. Violências urbanas, em suas múltiplas manifestações. Racismo, machismo e homofobia na cidade. A violência contra as mulheres. Repressão e criminalização dos militantes populares e dos direitos humanos.
 
- Megaeventos e a Globalização das Cidades
Copa do Mundo, Olimpíadas, exposições internacionais. Impactos de megaeventos internacionais nas cidades, a partir das experiências internacionais e do Rio de Janeiro. Quais são os “legados” e quem são seus beneficiários?
 
- Justiça Ambiental na Cidade
Meio ambiente, desigual e organização do espaço urbano. Saneamento, saúde e meio ambiente.  Racismo ambiental. Conflitos ambientais e as lutas de resistência. Mudanças climáticas e as cidades.
 
 - Grandes Projetos Urbanos, Áreas Centrais e Portuárias
“Revitalização” dos centros urbanos e áreas portuárias. Mobilidade. Processos de aburguesamento. Expulsão das populações tradicionais através da violência e através do “mercado”. Grande capital, parcerias público-privadas e a especulação fundiária. Globalização e capitalismo nas cidades.
 
OUTRAS ATIVIDADES
 
Para além dos eixos propostos, convidamos as organizações e movimentos do Rio de Janeiro, do Brasil e do Mundo a contribuírem com propostas de atividades auto-gestionadas. Estas poderão ter caráter de debates, plenárias, fóruns de articulação, exposições, projeções, banquinhas ou atividades culturais. A data limite para o envio de propostas é 7 de março de 2010.
A incrição de atividades deve ser feita através do preenchimento do formulário FÓRUM SOCIAL URBANO - PROPOSTA DE ATIVIDADE.
A Comissão de Programação buscará contemplar todas as propostas recebidas, dentro dos limites de espaço e tempo disponíveis.
 
Também serão organizadas visitas e tours guiados para permitir o contato direto com realidades urbanas pouco conhecidas, como manifestações culturais da cidade e experiências de luta – movimentos comunitários, ocupações, etc.
 
O LOCAL
 
As atividades do “Fórum Social Urbano” ocorrerão no espaço do Centro Cultural da Ação da Cidadania Contra a Fome, à rua Avenida Barão de Tefé 75, no bairro da Saúde. Trata-se de armazém portuário edificado em 1871, restaurado em 2002, que hoje acolhe eventos políticos, artísticos e culturais. O espaço tem 14.000 m2, oferecendo amplas condições para a realização de várias atividades simultâneas, colocação de banquinhas, etc. (http://www.acaodacidadania.com.br/templates/acao//publicacao/publicacao.asp?cod_Canal=3&cod_Publicacao=6)
 
O local do Fórum Social Urbano encontra-se a 300 metros do local onde transcorrerá o FUM, facilitando a circulação de todos os participantes entre os dois eventos.
 
As visitas guiadas partirão sempre do mesmo local, conforme será oportunamente divulgado.

Forum Social Urbano - GT Criminalização e Violências Urbanas

O Ceav está participando da organização do GT Criminalização e Violências Urbanas, parte das atividades do Fórum Social Urbano, a ser realizado entre os dias 22 e 26 de março, na cidade do Rio de Janeiro.

Até o momento foram realizadas duas reuniões do GT. A primeira, em 21/01, na comissão de direitos humanos da Alerj. A segunda ocorreu ontem, 01 de fevereiro, na sede do Conselho Regional de Psicologia do RJ

O Fórum Social Urbano está sendo construído por movimentos sociais, sindicatos, ongs e outros grupos da sociedade civil organizada como resposta ao evento oficial da ONU denominado Fórum Urbano Mundial, que acontecerá no Rio de Janeiro, exatamente na mesma data que o Fórum Social Urbano, reunindo cerca de 50 mil pessoas.

Construir o Fórum Social Urbano é estabelecer um espaço de combate ao evento oficial que considera a cidade a partir do ponto de vista do capital, pensando a cidade como cidade-empresa e cidade-mercadoria.

A próxima reunião do GT Criminalização e Violências Urbanas ocorrerá na terça-feira, às 18 horas, possivelmente no Sindicato dos Bancários (a confirmar).

Participaram: Alice, Elson e Silvio

Preparação da oficina "Acolhendo Histórias"

Estamos preparando a oficina Acolhendo Histórias, que será realizada em Acari no próximo sábado (06/02), acolhendo a demanda por cuidados psicológicos de moradores atingidos pela violência.

Inicialmente, a idéia era realizar uma atividade que desmistificasse o papel do tratamento psicológico, entendido por muitas pessoas da comunidade como "coisa para loucos".

Uma idéia que se transformou em outras três a partir da reunião que realizamos no Instituto de Estudos da Complexidade - IEC, no dia 28/01, reunindo representações do próprio IEC, do Projeto Legal e da comunidade de Acari. Serão três momentos distintos:

1) acolher moradores que já desejam receber cuidados psi;

2) realizar uma oficina junto a multiplicadores (líderes comunitários, profissionais de educação e saúde);

3) realizar também uma oficina junto da própria comunidade para desmistificar a idéia de que psicologia é "coisa para loucos".

Nova reunião ocorreu na sede da Justiça Global neste dia 01 de fevereio, para definirmos questões metodológicas e algumas perspectivas para as próximas ações.

Agora é esperar pelo sábado, dia 06/02, e ver em que outras idéias estas se desdobrarão!

Participaram das reuniões: Alice, Elson e Silvio

De mãos dadas II

Como desdobramento das reuniões mobilizadas por Elson junto à SEMASPV de Nova Iguaçu, realizamos em 27 de Janeiro uma reunião com representantes da mesma secretaria, a fim de dar continuidade ao processo de selarmos parceria junto a rede pública do município.

Fomos recebidos por uma equipe de três pessoas, que representavam a Secretária Municipal Olga de Castro, que não pode comparecer ao encontro.

Buscamos esclarecer as principais linhas de ação do Ceav, detalhando sua metodologia de atendimento e perspectivas de ação coletiva.

Pré-agendamos nova reunião para 10 de fevereiro, a fim de avançar nesta parceria ainda no primeiro semestre de 2010.

Participou toda a equipe do Ceav.

Fórum de Luta pelos Direitos Humanos

Participamos da reunião do Fórum de Luta pelos Direitos Humanos, realizada na sede da Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, na cidade do Rio de Janeiro. Na ocasião foram veiculados informes de atividades e pautados assuntos diversos.

A próxima reunião ocorrerá em 25 de Fevereiro, às 16 horas, na sede do Projeto Legal (Av. Marechal Floriano 199, 5º andar  Centro, Rio de Janeiro, RJ).

O espaço do Fórum é aberto para todos.

Participaram: Alice, Elson, Silvio